J. Bras. Nefrol. 2004;26(3 suppl. 2):73-5.

POSTERES – Osteodistrofia

Osteodistrofia

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AVALIAÇAO DO INDICE DE RECUPERAÇAO DA MASSA OSSEA DE PACIENTES PORTADORES DE HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDARIO A INSUFICIENCIA RENAL CRONICA ATRAVÉS DA DENSITOMETRIA, APOS A PARATIREOIDECTOMIA TOTAL COM ENXERTO EM MUSCULO BRAQUIORRADIAL

COSTA, J. A. C.; STRAEHL, J. LUCCA, L. J.; PAULA, F. J. A.; FREITAS, L. C. C.

HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRAO PRETO.

Introduçao: Quando o rim apresenta deficiência de sua funçao, entre outras alteraçoes, ocorre deficiência na ativaçao da vitamina D. As conseqüências fisiopatológicas da reduçao da vitamina D3 em sua forma ativa incluem diminuiçao da absorçao intestinal de cálcio, fósforo e uma reduzida resposta à açao do paratormônio (PTH) no esqueleto. Sendo assim, os pacientes irao apresentar desordens esqueléticas como a osteodistrofia renal, a qual é responsável por importante reduçao da qualidade de vida destes pacientes, e uma das opçoes de tratamento é a paratireoidectomia total com enxerto em músculo braquiorradial. O objetivo do presente estudo foi a avaliaçao da massa óssea, através da densitometria, de pacientes portadores de insuficiência renal crônica com hiperparatireoidismo secundário, 6 meses e 1 ano após a paratireoidectomia total. Material e Métodos: Foram estudados 13 indivíduos portadores de hiperparatireoidismo secundário à insuficiência renal crônica em seguimento no Ambulatório de Osteodistrofia Renal do Serviço de Nefrologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto – Universidade de Sao Paulo (HCFMRP-USP) que tiveram indicaçao de tratamento cirúrgico. A Densitometria Ossea é a técnica mais amplamente utilizada para avaliaçao do esqueleto, e aplicável na investigaçao de pacientes com doença renal terminal e seu tratamento. Ela é geralmente aplicada à coluna lombar (L1-4) e fêmur proximal. Os resultados sao dados com g/cm2 do osso integral (cortical e trabecular). Resultados: A avaliaçao da doença óssea metabólica dos pacientes renais crônicos em estudo foi feita pela dosagem do paratormônio (PTH), cálcio iônico e total, magnésio, fósforo inorgânico e fosfatase alcalina, TGO, TGP, gGT, assim como exame cintilográfico com Sestamibi para avaliar as dimensoes e localizaçao das glândulas paratireóides, biópsia óssea, além de exame radiográfico do esqueleto para avaliar o grau de osteopatia renal. Até o presente momento, 2 pacientes foram a óbito devido a complicaçoes infecciosas pós-cirurgias, 11 pacientes já realizaram a Densitometria Ossea no período pré-operatório, 10 realizaram 6 meses após a cirurgia e 2 realizaram após um ano da cirurgia, e os demais aguardam o período para a realizaçao dos mesmos. Conclusao: Os achados dos exames laboratoriais bioquímicos e da Densitometria Ossea mostram uma tendência de normalizaçao dos exames, e discreta recuperaçao da massa óssea.


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CONSEQÜENCIAS DE DIFERENTES NIVEIS DE PARATORMONIO (PTH) EM PACIENTES TRATADOS POR HEMODIALISE (HD)

CARVALHO, M.; FERRARI, A. C. H. MISOCAMI, M.; CORRADI, C.; QUARTAROLI, S.

HOSPITAL UNIVERSITARIO CAJURU – PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO PARANA – CURITIBA – PR

Introduçao: Níveis séricos diminuídos ou elevados de PTH têm sido responsabilizados por parte da toxicidade urêmica e associados à mortalidade. O nosso objetivo foi correlacionar diferentes níveis de PTH com estado nutricional, bioquímica sérica e diferenças terapêuticas em pacientes tratados por hemodiálise. Métodos: 54 pacientes estáveis em HD por pelo menos 3 meses, foram divididos em 3 grupos, de acordo com o PTH intacto (<150, 150 a 300 e > 300 pg/ml). Todos responderam a questionário alimentar recordatório de 3 dias. Foram calculados índice de massa corporal (IMC) e PNA. Por bioimpedância foram determinados % de gordura, massa muscular e água corporal total. Fósforo, cálcio, PRU, KTV, hemoglobina, ferritina e albumina foram medidos por técnicas usuais. O uso de quelantes de fósforo e vitamina D foi avaliado individualmente. Resultados: 26 (48%) pacientes apresentaram PTH < 150 (grupo 1, PTH médio de 58,8±39,6), 11 (20%) com PTH entre 150 e 300 (grupo 2, PTH médio de 232,2±69,1) e 17 (32%) com PTH acima de 300 (grupo 3, PTH médio de 778±313). Os pacientes do grupo 1 apresentaram maior média de idade (53,6±12,3 vs. 47,1±17,8 vs. 40,4±11,9, p<0,01) e os do grupo 2 estavam há mais tempo em HD. Nao houve diferença significativa na ingestao diária de cálcio, fósforo, sódio, calorias totais, proteínas, lipídios e carboidratos. O IMC e PNA foram semelhantes. O % de gordura corporal foi significativamente menor no grupo 3 quando comparado aos grupos 1 e 2 (22,2±5,2 vs. 29,5±3,6 vs. 26,4±4, respectivamente, p<0,05). O fósforo sérico foi menor no grupo 1 (4,8±1,5 vs. 5,7±2 no grupo 2 vs. 5,9±1,4 no grupo 3, p<0,05). Nao houve diferenças entre os grupos nos níveis séricos de hemoglobina, ferritina e albumina. O grupo 3 utilizou significativamente mais quelantes de cálcio e menos vitamina D quando comparado aos outros grupos. Conclusao: Pacientes com PTH > 300 apresentaram menor % corporal de gordura, maior fosfatemia e consumo de quelantes de fósforo. A média de idade dos pacientes com PTH < 150 foi superior à dos outros grupos.


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CONTROLE DA HIPERFOSFATEMIA COM HIDROCLORETO DE SEVELAMER EM PACIENTES SOB HEMODIALISE

MARTINS, M. T. S.; DUTRA, M. M. D.; AMORIM, J. L.; ARAUJO, M. J. S.

CLINICA NEPHRON – BARRIS – SALVADOR – BAHIA.

Introduçao: Hiperfosfatemia é causa importante de morbi-mortalidade pelas complicaçoes osteo-metabólicas e cardiovasculares. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta ao Hidrocloreto de Sevelamer (HS) em pacientes sob hemodiálise. Material e Métodos: Selecionados pacientes com idade > 18 anos, em programa de hemodiálise há mais de 6 meses, mantendo P > 6,0 mg/dl em pelo menos 3 dosagens nos 6 meses precedentes ao início do estudo. As dosagens de Ca e P mensais foram realizadas na 1ª sessao da semana. A posologia de HS foi 800 mg/refeiçao nos primeiros 2 meses, limitada pela CEN (Comissao Estadual de Nefrologia) e aumentada a partir de entao até a dose máxima de 7200 mg/dia, visando P £ 6,0 mg/dl. O tempo total do estudo foi 8 meses, e nesse período houve acompanhamento individualizado por nutricionista. Os dados foram analisados com estatística descritiva e a diferença das médias com o teste “t” de Student. Resultados: Dentre 257 pacientes da Unidade, 60 (23,3%) preencheram os critérios estabelecidos pela CEN para receber o HS. Excluídos 10 pacientes sendo 2 por transplante, 3 por transferência de centro, 2 por óbito e 3 por baixar o P £ 3,5 mg/dl. Dos 50 pacientes que permaneceram no estudo, 36 eram do sexo masculino; a idade média foi 44,4 ± 13,0 anos (18 a 70 anos). A doença de base foi GNC em 54%. Cinqüenta e dois por cento dos pacientes estavam em HD entre 6 meses a 5 anos, 30% entre 5 a 10 anos e 18% há mais de 10 anos. A média do fósforo do início do estudo foi 7,60 ± 2,16 mg/dl e 5,65 ± 1,13 mg/dl no final (p<0,01). Fósforo £ 6,0 mg/dl no final do 2º mês foi obtido em 18% dos pacientes, 36% no 4º mês, 72% no 6º mês e 70% no 8º mês. Dos pacientes que obtiveram P<6,0 mg/dl 54% necessitaram 2400 mg/dia e 46% de 4800 mg/dia. Fósforo£5,5 foi obtido em 54% dos pacientes. Conclusoes: 1. HS controlou a hiperfosfatemia £ 6,0 em 70% dos pacientes no final de 8 meses. 2. Doses maiores sao necessárias em alguns pacientes e para obtençao de P ideal < 5,5 mg/dl.


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CONTROLE DA HIPERFOSFATEMIA MEDIANTE ORIENTAÇAO DIETÉTICA E USO DE HIDROCLORETO DE SEVELAMER EM PACIENTES SOB HEMODIALISE

MARTINS, M. T. S; ARAUJO, M. J. S.

CLINICA NEPHRON – BARRIS SALVADOR-BA.

Introduçao: O controle da hiperfosfatemia na insuficiência renal crônica é importante na prevençao e tratamento das doenças osteometabólicas e cardiovasculares. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ingestao dietética de alimentos ricos em fósforo( P) associado à intervençao no hábito alimentar dos pacientes em uso do quelante Hidrocloreto de Sevelamer(HS) mediante dieta restrita em P (800 mg/dia), bem como otimizar a adesao ao HS. Material e Métodos:. A anamnese nutricional com o recordatório alimentar das 24 horas e freqüência alimentar semanal foi o método que avaliou a ingesta e o hábito alimentar da populaçao estudada (N=50 pacientes). Um questionário avaliou a adesao ao uso quelante/dieta. A posologia do HS foi de 800mg/refeiçao nos primeiros 2 meses, aumentada progressivamente até a dose máxima de 7200mg/dia, visando P<6,0 mg/dl. O tempo total do estudo foi de 8 meses. Resultados: Dentre os pacientes que obtiveram no final de 8 meses P< 6 mg/dl (35 pacientes), 23 pacientes(65,7%) fizeram uso adequado do quelante e seguiram as orientaçoes dietéticas . Dentre os pacientes com P>6mg/dl (15 pacientes), 04 pacientes(26,6%) aderiram ao uso do quelante e aderiram à dieta, 08 pacientes(53,3%) aderiram ao uso adequado do quelante e nao aderiram à dieta e 03 pacientes(20%) nao aderiram ao uso adequado do quelante e nao aderiram às orientaçoes dietéticas recomendadas. Conclusoes: 1. Alimentos ricos em P e de maior consumo na populaçao estudada foram: leite integral, manteiga, camarao, castanha, amendoim, ovos, fígado e preparaçoes como sarapatel, moqueca e acarajé,influência da culinária baiana. 2. O nível de adesao ao HS e à dieta melhorou gradativamente no decorrer do estudo. 3.A maioria dos pacientes que fizeram o uso adequado do HS e seguiram as orientaçoes dietéticas reduziram o P.


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DOENÇA OSSEA ADINAMICA VARIANTE EM PACIENTES EM HEMODIALISE. UMA NOVA FORMA DE OSTEODISTROFIA RENAL?

ROCHA, L. A.; BARRETO, F. C.; CARVALHO, A. B.

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA. ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA

Introduçao: Uma forma variante da doença óssea adinâmica (DOA-V), caracterizada por elevada superfície osteoclástica (Oc.S/BS) associada a níveis baixos de PTHi, foi recentemente descrita. Objetivo: Detectar a presença da DOA-V em nosso banco de biópsias ósseas. Material e Método: todas as biópsias de 07/93 a 07/03 foram revisadas. Noventa de 1453 biópsias preenchiam os critérios de inclusao [pacientes adultos com diagnóstico histológico de DOA, com mais de 6 meses de hemodiálise (HD), com exames laboratoriais disponíveis e marcaçao prévia pela tetraciclina]. Os pacientes [sexo: M:56(62%), F:34(38%), idade:48,6±14,7 anos, tempo de HD: 41,3±36,6 meses] foram divididos em quartis de acordo com a Oc.S/BS. A DOA-V foi identificada no 4º quartil (QT) [maiores Oc.S/BS e superfície de reabsorçao (ES/BS)]. Conclusao: A DOA-V pode ser detectada em nosso meio. Uma possível açao do PTH na patogênese da DOA-V nao pode ser descartada.

Média±DV; ANOVA; p<0,05 * vs outros QT, † vs 1º 2º QT. BV/TV= volume trabecular ósseo, OV/BV= volume osteóide, Ob.S/BS= superfície osteoblástica, BFR/BS= taxa de formaçao óssea, Al.S/BS= superfície recoberta por alumínio.


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FATORES ASSOCIADOS A OSTEOPENIA EM PACIENTES RENAIS CRôNICOS EM TRATAMENTO CONSERVADOR

HIGA, A.TOMIYAMA, C.; BARRETO, F.; CARVALHO, A. B.; LOBAO, R.

UNIFESP.

Introduçao: Densidade mineral óssea (BMD) baixa tem sido freqüentemente observada em IRC em HD.Entretanto, há poucos dados na literatura nos pacientes em tratamento conservador. Métodos e Resultados:O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de osteopenia (OP) e fatores relacionados a IRC pré-dialítica. Foram estudados 72 pacientes (49H,23M; tempo de IRC=73,9±81,6meses; ClCr = 37,9±18,1mL/min; com dosagem sérica de Cai;P;FA, PTHi, osteoprotegerina (OPG) e DEXA de coluna lombar(CL) e colo de fêmur (CF). OP foi classificada de acordo com Z-score (>-1,0 ao menos em um sítio-CL ou CF). OP foi observada em 37 pacientes (51,3%). BMD CF foi relacionada a idade (r= -0,23; p=0,04), PTHi (r=-0,36;p=0,002), Cl Cr (r=0,34;p=0,003) e OPG(r=- 0,27;p=0,002), BMD CL foi relacionado apenas ao Cl Cr (r=0,25;p=0,03). Em análise multivariada, idade e Cl Cr foram fatores determinantes independentes em colo de fêmur. Conclusao: OP é prevalente em renais crônicos em conservador.Idade, insuficiência renal avançada e altos níveis de PTHi podem ser fatores relevantes associados a esta condiçao.


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INCIDENCIA DOS EFEITOS INDESEJAVEIS DO RENAGEL SEVELAMER ENTRE OS PACIENTES DA CLINICA DE DOENÇAS RENAIS DE BRASILIA

SOUSA, L. B.

CLINICA DE DOENÇAS RENAIS DE BRASILIA – HOSPITAL SANTA LUCIA.

Introduçao: O Renagel sevelamer apresenta como açao esperada a reduçao da quantidade de fósforo presente no sangue de pacientes com doença renal, que estejam em hemodiálise. Este medicamento tem como efeitos indesejáveis mais comuns: indigestao, gases, prisao de ventre, diarréia e enjôo. As queixas com o uso deste medicamento entre os pacientes da Clínica de Doenças Renais de Brasília (CDRB) tem sido constantes, assim objetivou-se a análise da incidência destes sintomas e a duraçao dos mesmos. Metodologia: Foram acompanhados durante três meses, de abril a junho de 2004, os pacientes que iniciaram o uso do Renagel Sevelemer na CDRB. Resultados: Foram detectados 20 pacientes que iniciaram o uso desta medicaçao no període em estudo, destes pacientes 5 abandonaram o uso da medicaçao devido a intensidade dos efeitos indesejáveis. Entre os pacientes acompanhado, 1 referiu diarréia, 1 constipaçao, 3 referiram enjôos e 7 indigestao, sendo que 8 pacientes referiram nao sentir nenhum dos efeitos esperados. Dos 15 pacientes que permanecem em uso 3 informam ainda sentir alguns dos efeitos indesejáveis e 5 relataram que os sintomas desapareceram na segunda ou terceira semana de uso da medicaçao. O efeito do Renagel Sevelamer sobre a reduçao do fósforo sérico ainda está em análise. Conclusao: Os dados descritos demonstram uma grande incidência de efeitos indesejáveis (60%) no entanto é aventado a necessidade de um maior tempo de uso da medicaçao para que os feitos indesejáveis desapareçam e assim seja possível a realizaçao do tratamento.


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OBSTRUÇAO INTESTINAL POR CARBONATO DE CALCIO EM PACIENTE SUBMETIDA A HEMODIALISE

ROCHA, P. T.; RUZANY, F.; GOMES, C. L.; FILGUEIRAS, R.; ANDRADE, J.; CERVANTE, V.; FRIGHETTO, C.; CARNEIRO, D.

SERVIÇO DE NEFROLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITARIO PEDRO ERNESTO.

Introduçao: O uso de quelantes de fósforo é parte fundamental do arsenal terapêutico da osteodistrofia renal. Os quelantes a base de cálcio sao os mais comunmente utilizados na prática clínica, seja pela sua eficácia, assim como seu baixo custo. Efeitos colaterais gastrointestinais sao comuns, dentre eles a constipaçao intestinal. Relatamos um caso de obstruçao intestinal por carbonato de cálcio. Relato de Caso: Paciente feminina, 21 anos, com insuficiência renal crônica terminal em regime regular de hemodiálise, apresentou após uma semana de início de uso de carbonato de cálcio na dose inicial de dois gramas por dia, dor e distensao abdominal progressiva, associada a parada de eliminaçao de fezes. Radiografia simples de abdômen mostrava distensao de alças difusa. Tomografia computadorizada do abdômen demonstrou dilataçao de delgado, íleo, colon ascendente e transverso, com material radiopaco em seu interior. Após passagem de sonda nasogástrica e clister glicerinado, a paciente voltou a evacuar e apresentou melhora progressiva do quadro. Após receber alta, a paciente recusou-se a reiniciar uso de carbonato de cálcio ou outro quelante nao iônico, e faleceu por complicaçao cardíaca oito meses após. Conclusao: O uso de quelantes de fósforo a base de cálcio é muitas vezes limitado por nao aderência ao tratamento. Um dos fatores limitantes principais sao os paraefeitos gastrointestinais. Do nosso conhecimento, este é o primeiro caso relatado na literatura de obstruçao intestinal por carbonato de cálcio.


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PERFIL DA DOENÇA OSSEA EM PACIENTES RENAIS CRONICOS EM HEMODIALISE

ANDRADE, L. G. M.; BARSANTE, R. C.; NASCIMENTO, G. V. R.; RODRIGUES JUNIOR, A. G.; RAMOS, D. M.; BATISTAO, S. M.; GABRIEL, D. P.; SILVA, V. S.; KOCHI, A. C.; CARAMORI, J. T.; MARTINS, L. C.; BALBI, A. L.; BARRETTI, P.

HC UNESP BOTUCATU.

Introduçao: Osteodistrofia renal (OR) é um termo utilizado para definir as alteraçoes que ocorrem no metabolismo do cálcio, fósforo e da remodelaçao óssea.; trata-se de uma das mais graves complicaçoes nos pacientes com insuficiência renal crônica, daí a importância do controle estrito desses metabólitos. Objetivo: Avaliar o perfil do metabolismo do cálcio, fósforo bem como a classificaçao da OR. Métodos: Foram avaliados 38 pacientes do serviço de hemodiálise do HC-FMBUnesp, no período de março/2003 a maio/2004. Os pacientes foram dispostos em 3 grupos segundo características da doença óssea: Baixa remodelaçao (BR), PTH <150, Alta remodelaçao (AR), PTH > 210 e doença mista + alumínio (DM +Al), biópsia óssea. Estatística empregada: test t Student. Dados expressos em média ± desvio padrao. Resultados: Apreciados na tabela abaixo,

Conclusao: Notamos uma prevalência semelhante para doença de baixa e alta remodelaçao em torno de 40%. A idade foi maior nos pacientes com doença de baixa remodelaçao. O fósforo e PTH foram maiores na doença de alta remodelaçao e tempo de diálise significativamente maior na doença mista + alumínio.

POSTERES – Osteodistrofia

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