J. Bras. Nefrol. 2013;35(3):168-9.

Injúria renal aguda em pacientes com vírus da influenza A (H1N1)

João Egidio Romão Junior

DOI: 10.5935/0101-2800.20130027

No início de 2009, uma epidemia causada por um novo vírus da influenza A da gripe suína (H1N1) foi detectada no México.1 Casos subsequentes foram detectados em todo o mundo e, em junho de 2009, a Organização Mundial da Saúde considerou a ocorrência uma pandemia em nível máximo de alerta. Neste ano, mais de 17.000 mortes relacionadas a esta infecção foram descritas.1,2 No Brasil, no período de 1º de janeiro de 2012 a 21 de julho de 2012, foram notificadas internações de 11.232 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, sendo 2.347 pelo vírus pós-pandêmico H1N1 (75% dos casos de influenza), com 860 óbitos.3 Caracteristicamente, os pacientes mais graves infectados com o H1N1 apresentam acometimento pulmonar, falência respiratória e instabilidade hemodinâmica. Em alguns pacientes, falência de múltiplos órgãos pode ocorrer, sendo relacionada à resposta inflamatória sistêmica, hipoxemia e sepsis bacteriana, embora uma ação citopática direta do vírus não seja descartada.4,5

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Injúria renal aguda em pacientes com vírus da influenza A (H1N1)

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