J. Bras. Nefrol. 2016;38(2):143-4.

Hipertensão Crônica na Gestação: muito a aprender

Cibele Isaac Saad Rodrigues

DOI: 10.5935/0101-2800.20160021

Sabe-se que a hipertensão arterial (HA) está presente em aproximadamente 7,5% das gestações, segundo estudo de base populacional brasileiro, e responde por 20 a 25% de todas as causas de óbito materno. HA crônica (HAC) é geralmente de etiologia primária (90-95%), precede a gestação ou está presente antes de 20 semanas e é definida por pressão arterial (PA) sistólica ≥ 140/90 mmHg e/ou PA diastólica ≥ 90 mmHg, em pelo menos duas medidas. Revisão sistemática e metanálise de 55 estudos com 795.221 gestações mostrou que a presença de HA crônica confere piores desfechos maternos e fetais como maiores riscos de pré-eclâmpsia superajuntada, parto cesárea, prematuridade, baixo peso ao nascer (< 2.500g) e quadruplica a possibilidade de morte perinatal em comparação à população geral de grávidas norte-americanas.

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Hipertensão Crônica na Gestação: muito a aprender

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