J. Bras. Nefrol. 2017;39(2):100-1.
Como predizer o sucesso da paratiroidectomia: novas lições de um velho desafio
DOI: 10.5935/0101-2800.20170024
O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é um dos principais distúrbios endócrinos da doença renal crônica (DRC). O HPTS está associado a anomalias ósseas e cardiovasculares, bem como a elevada mortalidade. Apesar dos progressos na terapia farmacológica, o HPTS ainda evolui em um número considerável de pacientes para autonomia, quando a paratireoidectomia se torna o único tratamento possível. No Brasil, cerca de 10% dos pacientes em terapia renal substitutiva apresentam HPTS grave, o que significa que em torno de onze mil indivíduos podem precisar de paratireoidectomia. Há três técnicas para tal cirurgia: paratireoidectomia subtotal; paratireoidectomia total; e paratireoidectomia total com autoimplante. Ainda não há consenso sobre qual abordagem é mais eficaz. Contudo, a paratireoidectomia total com autoimplante é atualmente o procedimento mais comumente realizado.
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